Marcelina Guerra (Ana Victória Zimmermann) - Frágil
como uma flor, é a irmã mais nova de Paulo Guerra. Muito amorosa e
sensível, defende os injustiçados sempre que sua coragem permite.
Marcelina não é do tipo que tem personalidade forte, então é facilmente
dominada pelo irmão. Medrosa, evita o perigo a qualquer custo, por isso,
raramente está metida em confusão. Além da matemática, seu maior
desafio na escola é ter que conviver na mesma classe com o irmão
repetente. Tem grande simpatia e admiração pela professora Helena.
Sempre quietinha na sala de aula, é o tipo de aluna que pode passar
despercebida se o professor não se atentar. É a mais baixinha da classe e
seus amigos vivem fazendo piadinhas a respeito disso. Vive brigando com
o irmão. Algumas vezes por querer ficar no quarto dele, outras por
saber algo comprometedor sobre o mesmo. Como caçula e menina, é
protegida pela mãe. Dificilmente conta ao seu pai sobre as trapaças de
Paulo, tem dó das punições que o irmão pode receber. Seu sonho é se
tornar mãe e construir uma família feliz.
Maria Joaquina Medsen (Larissa Manoela) - Arrogante,
pensa que por ser filha de médico, rica e bonita é superior aos seus
colegas. Racista e preconceituosa, não mede palavras para ofender seu
colega, Cirilo, o qual despreza, também por gostar dela. Com o tempo,
sofre isolamento e rejeição geral por parte dos colegas de classe. Com a
repreensão dos pais e da professora Helena, Maria Joaquina muda de
postura gradativamente. No quesito acadêmico, a professora Helena não
tem do que se queixar. O caderno de Maria Joaquina é impecável e ela
sempre cumpre com suas responsabilidades. Costuma delatar os colegas a
fim de prejudicá-los, é orgulhosa e sempre os humilha quando tem
oportunidade. Sonha em se tornar médica igual ao pai. Também sonha em
ser estilista quando crescer. Sempre antenada na moda e se preocupa
muito com o que veste. É influente e cria tendências, como acessórios,
luvas e broches para enriquecer o uniforme e se diferenciar dos outros
alunos. Os pais se sentem impotentes quanto ao caráter da filha. Sempre
que Maria Joaquina tem atitudes preconceituosas e depreciativas, eles a
corrigem, mas muitas vezes em vão. A garota se aproveita da insegurança
de Clara, sua mãe, para impor suas vontades. Seu preconceito e
arrogância são também influenciados pelas primas por parte de mãe, todas
muito ricas, mas sem grandes valores.
Valéria Ferreira (Maísa Silva) - Menina
sapeca, geralmente está metida em confusão ou bolando um plano
mirabolante. Inteligente, é do tipo que tem resposta pronta para
absolutamente tudo e uma piadinha sempre na ponta da língua. Muito
simpática e falante, lidera o grupo com facilidade e se aproveita disso
para ser mandona. Com o seu jeito todo descontraído e desembaraçado,
Valéria tem o sonho de se tornar uma grande apresentadora de TV. Sua
auto-estima está lá em cima. Por causa de seu lado impulsivo, faz coisas
das quais sempre se arrepende e tem de se desculpar no fim. Quando um
simples pedido de desculpa não é suficiente e seus escorregões têm
consequências graves, Valéria mostra o seu lado sensível. Está disposta a
fazer o que for para ajudar sua família e seus amigos. O desempenho em
sala de aula poderia ser melhor, não fossem suas gracinhas, atrevimento e
a necessidade de chamar atenção. É muito esperta e tem raciocínio
rápido. Gosta de trocar bilhetinhos com os colegas, principalmente Davi,
seu namoradinho. Abusa da bondade e paciência da professora Helena.
Valéria é alvo de algumas pegadinhas dos colegas porque se assusta
fácil. É super dramática, sofre "desmaios" constantes em situações de
estresse. Seus pais conhecem todos os seus artifícios e sabem exatamente
como lidar com ela, mas Valéria é filha única e, muitas vezes, vence os
pais pelo cansaço, o que a torna mimada. Quando quer alguma coisa, é
difícil encontrar alguém que a faça mudar de ideia. Ricardo e Rosa têm
um bom relacionamento, por isso, o espírito de união e fidelidade da
filha vem de casa.
Alícia Gusman (Fernanda Concon) - Espoleta
e moleca, gosta de esportes radicais e brincadeiras de menino. Vai para
todos os lugares, até mesmo para a escola, de skate. Veste-se de forma
descontraída e sem muitas combinações Diferente do resto das meninas,
não é de muitas frescuras, pega em insetos, bichos e coisas gosmentas
sem nojo. Apesar de tudo, não deixa de ser feminina. Inteligente, mas
pouco estudiosa ou cuidadosa, uma aluna mediana. Quieta e bastante
observadora, só fala o necessário na hora certa. Alicia não tem certeza
do que quer ser quando crescer, mas também não pensa muito nisso. Seu
único interesse agora é aproveitar o tempo que tem para brincar e se
divertir.
Bibi Smith (Vitória Diniz) - A
estrangeira simpática. Tem um leve sotaque da língua norte americana e
vive usando palavras em inglês para se expressar. Faz a política da boa
vizinhança, mas não é muito fã de contato físico ou muita proximidade.
Seus costumes não negam suas raízes, adora fast food e tecnologia. É
materialista e gosta de luxo, já sonha em ganhar joias. É ótima aluna.
Enfrenta alguns problemas de ortografia por ter sido alfabetizada em
inglês, mas tira as matérias de letra. É a mais próxima de Maria
Joaquina. Sempre tranquila, não costuma se meter nas confusões. Bibi é
apaixonada por cinema e pelos astros de Hollywood. Seu maior sonho é se
tornar uma atriz famosa quando crescer.
Carmen Carrilho (Stefany Vaz) - Sua
meiguice e doçura são cativantes. É educada e respeita a todos,
destaca-se em maturidade. Apesar de vir de uma família extremamente
pobre, está sempre impecável, com o cabelo arrumado e uniforme em ordem.
Tem facilidade com trabalhos manuais como bordado e costura, um
passatempo que em momentos de necessidade, ela usa para ajudar em casa.
Míope, usa óculos grandes de lentes grossas, mas não tem o menor
problema com isso. Seu sorriso encantador esconde certa tristeza. Meiga,
frágil e doce no modo de falar e agir. A menina se deixa afetar
facilmente pelos problemas de sua casa, mais do que uma criança na sua
idade deveria. É a aluna que toda professora sonha em ter. Estudiosa, se
porta muito bem em sala de aula e cumpre seus deveres com excelência.
Embora seja mais introvertida, tem um grupo de amigas na classe com o
qual se dá muito bem. Sempre que pode, ajuda os colegas com a matéria e
os estudos. Sonha em se tornar professora quando crescer. Envergonha-se
do mau relacionamento entre os pais e evita o quanto pode esse assunto
entre as amigas. Apazigua as situações com sensatez e ajuda quem
precisa. Em casa, é a filha mais velha, seu irmãozinho tem apenas três
anos. Enfrenta com sua mãe uma situação muito difícil: o abandono do
pai. Vai fazer de tudo para ver a mãe e o pai felizes novamente.
Adriano Ramos (Konstantino Atanassopolus) - É
sonhador, criativo e apesar de disperso, não deixa de ser inteligente.
Quando todo mundo menos espera, tem um insight genial. Não é estudioso,
mas tira notas boas, o que é um mistério para os colegas, já que Adriano
vive caindo no sono durante as aulas. É fã de livros e histórias em
quadrinhos e é viciado em videogame. Bondoso e cooperador, volta e meia
se mete em trapalhadas, sem querer. É introvertido e de poucas palavras.
Prefere sentar no fundo da classe e sempre leva bronca da professora
por estar dormindo ou desenhando durante a aula. Seus colegas mais
próximos são Davi (os dois se identificam no quesito imaginação) e Jaime
Palillo (quem o defende sempre, mas também o usa como saco de pancada).
Paulo Guerra (Lucas Santos) - Destemido,
revoltado e sem limites, está sempre sacaneando um colega ou aprontando
por aí. É fã dos estilingues, zarabatanas e outros brinquedos de
atirar. O "garoto problema" da Escola Mundial. Dificilmente respeita uma
autoridade. Advertências e suspensões não são eficazes para colocá-lo
na linha. Paulo sempre dá um jeito de se safar. Falsifica a assinatura
da mãe, chantageia colegas, manipula as situações, faz qualquer negócio
para não se sair mal. Temido pelos colegas, que preferem evitá-lo ou
fazer o que ele manda para não criar problemas. Aproveita-se da
personalidade influenciável de Kokimoto e o usa como seu capanga. É
cínico, capaz de desmentir qualquer um que possa prejudicá-lo. Faz
piadas depreciativas e maldosas sobre o físico dos colegas ou condições
sociais desfavoráveis. Por diversas vezes, desconta a raiva de algo que
lhe aflige, na irmã, um ano mais nova que ele. Seus alvos prediletos são
Laura e Cirilo. Apesar do péssimo comportamento, quando quer, se dá bem
na escola. Paulo é repetente por sua conduta reprovável e desinteresse
pelos estudos, não por falta de capacidade. Helena exerce uma boa
influência sobre Paulo, justamente porque não tenta dominá-lo com
imposição ou ameaças, mas mostrando ao garoto seus erros, ensinando-o o
que é correto e não deixando de ser firme quando necessário. Sua revolta
vem de casa. Lilian e Roberto, já saturados e sem paciência para lidar
com a personalidade forte de Paulo, o disciplinam na base do castigo,
privação ou tapas. Seus pais não conseguem aceitar o fato de terem dois
filhos tão diferentes. O comportamento do menino na escola é reflexo do
tratamento que recebe dos pais. Paulo é muito apegado à mãe. Mas não
recebe tanta atenção de seus pais quanto gostaria. Maior parte da
atenção da casa é voltada para Marcelina, uma filha exemplar que não dá
trabalho aos pais.
Mário Ayala (Gustavo Daneluz) - Não
desperdiça uma chance de destilar o ódio que lhe perturba. Mario perdeu
a mãe e, desde então, não acredita mais em Deus. Como defesa, maltrata
as pessoas e se mantém distante, com medo de se magoar. Não perdeu o
carinho pelos animais, adora os bichos e com eles tem contato próximo.
Após encontrar um cachorro com a pata quebrada, o adota para si. Rabito,
batizado por Mario, se torna seu melhor amigo e futuramente o mascote
da Patrulha Salvadora. Ingressa na Escola Mundial, com o ano escolar já
em andamento, após ser expulso de outras escolas por problemas
comportamentais. Em seu primeiro dia de aula, seu comportamento é cruel e
faz a professora Helena com toda a turma chorar. Mario distribui
ofensas a todos e enfrenta qualquer um que imponha autoridade sobre ele.
Repele os colegas que tentam se aproximar, menos Paulo, com quem se
alia para fazer o mal. Com o passar do tempo, o amor que recebe de
Helena e seus colegas de classe amolecem o coração de Mario, que se
torna mais comportado e amigo de todos. Filho de Germano, um homem sem
posses, que vive de viagens de caminhão para ganhar duramente a vida.
Mora com o pai, a meia-irmã e a madrasta Natália. Deixado de lado em
casa, nunca ganha presentes ou tem seu aniversário comemorado. Não sabe
conviver em família e muito menos conhece o verdadeiro significado dessa
palavra. Nas brigas com a madrasta Natália, sempre leva a culpa e é
ameaçado de ser colocado em um internato. Daí vem a revolta de Mario.
Davi Rabinovich (Guilherme Seta) - Seus
cabelos loiros cacheados e personalidade doce lhe dão um ar angelical. É
judeu e muito sensível. Deixa-se levar por sua imaginação fértil e faz
trapalhadas por pensar que coisas são o que na verdade não são. Dá o
sangue para ajudar os necessitados. A sensibilidade e o fato de ser
extremamente medroso fazem com que Davi seja visto como o chorão da
classe. Não tem fibra para lidar com situações difíceis, conta muito com
o apoio dos amigos. Simpatiza com a música e tem talento para tocar
violino. A única coisa que o prejudica na escola, é seu romance com
Valéria. Davi, mesmo sendo bom aluno, se mete em roubadas e toma para si
a culpa do que não faz para encobrir a namoradinha. A vontade de ajudar
os amigos é sempre maior do que o medo de se meter em enrascada. Seus
pais seguem a tradição judaica, fato pelo qual Davi muito se orgulha. O
garoto vive ansioso para o seu Bar Mitzvah e consequentemente, se tornar
um homem diante da comunidade semita. Às vezes, usa o quipá, como seu
pai. Tem grande apresso por todos da família, mas a relação com a avó é
algo especial. Outra grande companheira dentro de sua casa é sua
tartaruga, a qual batizou de Relâmpago. Sonha em crescer e se tornar
arquiteto, mas Valéria prefere que ele seja engenheiro.
Kokimoto Mishima (Matheus Ueta) - Um
japonês espevitado e baixinho. Sua marca registrada é uma faixa
amarrada na cabeça, a tradicional Hachimaki. Do tipo "invocadinho", não
perde a oportunidade de sacanear alguém. Precoce em suas curiosidades.
Kokimoto não precisa se esforçar para ir bem na escola. Tem raciocínio
rápido e tira de letra os problemas matemáticos. Dificilmente é
descoberto pela professora Helena em suas traquinagens. Facilmente
influenciável, é usado de capanga por Paulo Guerra, que periodicamente o
instiga a fazer parte de seus planos mirabolantes. Como colocar um sapo
vivo no piano de professora Matilde. Não é capaz de cometer atrocidades
e isso compromete sua sociedade com Paulo. Seus pais são japoneses
conservadores. O que mais interessa Kokimoto a respeito de suas raízes,
são os samurais, vive perguntando para o pai sobre os guerreiros. Sonha
em ser samurai quando crescer. O pai é dono de uma tinturaria e apesar
de trabalhar muito, é atencioso e amoroso com o filho.
Rabito (Fenômeno) - Ele
entra na novela para levar o amor incondicional e provar que isso
existe para Mário. Rabito estava perdido na rua com a patinha machucada,
mas pra sua sorte é encontrado por Mário, que decide leva-lo para sua
casa e cuidar do cãozinho, o que não é aprovado por Natália, madrasta do
menino. Mário descobre que Rabito tinha uma dona, Nina, e que seu nome
na verdade era Malhado, de início o garoto não gosta muito de ter que
devolver seu fiel companheiro, mas ele faz o que é certo e o deixa na
casa de sua antiga dona, onde Rabito fica triste e Nina decide dar ele
de presente para Mário. Rabito é um cachorro muito esperto, aprende
truques com muita facilidade, ele é adotado pela turminha da patrulha
salvadora como mascote, e sempre está envolvido nas aventuras e
confusões.
Jaime Palillo (Nicholas Torres) - Um
garoto com o coração de ouro, mas sem muitos modos. Gordinho e bruto,
Jaime costuma resolver seus conflitos com um empurrão aqui e um chute
acolá. Quando é estúpido, não o faz por mal, uma vez que a criação que
recebe em casa não lhe ensina maneiras mais civilizadas de resolver os
problemas. Muito parecido com o pai no jeito e na aparência, entre
outras coisas, puxou dele o machismo. Para Jaime nenhuma mulher presta, a
não ser sua mãe e a professora Helena. Limpeza e organização não são
seus pontos fortes, vive levando bronca por andar desleixado. Não é
capaz de machucar ninguém seriamente. Seu lado bondoso sempre prevalece.
Faz amizade com um mendigo que lhe ensina a tocar gaita, motivo de
orgulho para seu pai e seus amigos. Para Jaime, escola é sinônimo de
pesadelo. Enfrenta sérias dificuldades pedagógicas, é repetente e sofre
todo ano com a incerteza de saber se passará ou não para a série
seguinte. Seu caderno é uma calamidade. É graças a paciência e a crença
de Helena no potencial de Jaime que o ele não desiste. Se existe alguém
de quem Jaime realmente tem medo, é de seu pai, o mecânico Rafael.
Sempre que Jaime chega com o boletim ou com um bilhete da professora,
Rafael perde a compostura e tem vontade de bater no filho, mas logo se
compadece e faz tudo que pode para ajudá-lo. Em contrapartida, o menino é
mimado por sua mãe que sempre lhe oferece algo de comer, na tentativa
de compensar as faltas. Jaime é um verdadeiro glutão, come muito e de
tudo. Tem um irmão mais velho, adolescente, que se veste de maneira
alternativa e usa penteados "moderninhos". Jaime adora provocá-lo. Sonha
em se tornar jogador de futebol. Mas tem um plano B, se tornar mecânico
de carros, como seu pai.
Cirilo Rivera (Jean Paulo Santos) - Ingênuo
e inocente, Cirilo costuma cair nas peças que seus colegas lhe pregam. É
doce e de boa índole. Está sempre disposto a ajudar os amigos. Não se
conforma em ver injustiças, defende os oprimidos com unhas e dentes.
Costuma colocar em oração a vida dos amigos em apuros. Por ser negro e
de família simples, sofre preconceito por parte de Maria Joaquina,
menina pela qual se apaixona. Não é excelente academicamente, mas é
esforçado. Adora a professora Helena e tenta sempre obedecê-la. Quando
diz alguma coisa e é mal interpretado, usa o jargão "mas eu só quis
dizer" para se justificar. Em casa, Cirilo é um filho exemplar e amável.
Respeita a autoridade do pai e da mãe. É compreensivo com a condição
difícil dos pais e os ajuda como pode. Seu pai é marceneiro, um modelo
de honestidade e esforço em quem se espelha. Sonha em ser médico quando
crescer, por ser a mesma profissão do Dr. Miguel, pai de Maria Joaquina,
e por sempre querer ajudar os outros.
Jorge Cavalieri (Léo Belmonte) - É
o menino mais rico da sala. Vizinho de Maria Joaquina. Prepotente e
orgulhoso, possui inteligência acima dos padrões de sua idade e é muito
ardiloso. Exteriormente bonito, arranca suspiros das garotas por onde
passa. Interiormente, não tem muitas virtudes, esse é o motivo pelo qual
seu pai o matricula na Escola Mundial. Educação e etiqueta impecável,
mas não sabe o que é o amor ao próximo e os bons sentimentos. Egoísta,
Jorge é uma criança malvada. É obrigado por seu pai a entrar na Escola
Mundial. Não se mistura com os colegas porque não pertence a mesma
classe que eles. Arranca sorrisos e piscadelas de Maria Joaquina, sua
única amiga na escola. Tem prazer em despertar o ciúme de Cirilo.
Porta-se como adulto e vê os garotos de sua sala como bobos. De família
nobre e tradicional. Seu pai trabalha com exportação e é dono de um
patrimônio invejável. Exige muito de Jorge e por ser correspondido em
suas expectativas, dá tudo o que o filho lhe pede, salvo raras exceções.
Ele é mimado por sua mãe que sempre o defende e coopera para que o
menino viva somente no mundo da riqueza. Em casa, faz aulas de piano,
inglês, entre outras que complementam seus estudos. Adora se exibir com
suas roupas e seu carrinho.
Daniel Zapata (Thomaz Costa) - É
um aluno exemplar. Incorruptível, não se deixa levar pelas más
influências. O líder intelectual da turma, politicamente correto, induz
os colegas a fazerem o que é apropriado. Íntegro, jamais compactua com
injustiças ou circunstâncias que possam lesar alguém. Não consegue ver
um amigo sofrendo, nem em apuros. Não poderia ser outro, se não Daniel, o
fundador da "Patrulha Salvadora". Composta por seus colegas de classe, é
uma organização que tem, como missão, ajudar os que enfrentam
dificuldades. Tem interesse por música e faz aulas de bateria. Talentoso
e estudioso, seu boletim é repleto de notas dez. Em classe, sempre soma
e enriquece as aulas com seus conhecimentos. Só se mete em confusões
quando são para o bem de seus colegas ou quando julga ser algo justo
pelo qual deve lutar. É, por conta própria, os olhos de Helena nos
lugares da escola em que a professora não está. Quando presencia uma
situação e sabe que a professora pode ajudar, leva para Helena o
ocorrido, para que não haja injustiças. É admirado por quase todas as
garotas da classe. Recebe dos pais segurança, atenção e direção. Vive em
uma casa estável. O casamento de seus pais é sólido, dando a Daniel uma
base igualmente consolidada. Pretende se tornar advogado ou embaixador
quando crescer.
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